Faltando apenas 94 dias para o começo das Olimpíadas de 2016 no Brasil,
a tradição histórica de acender a tocha e percorrê-la pelo país sede já começou .
A tradição histórica é simples: por causa de sua origem grega, a chama da tocha olímpica é acesa por raios de sol na Grécia e transportada por um avião até o país sede. Ela ficará acesa durante 100 dias, graças a um método especial, e percorrerá todos os estados brasileiros, em 300 cidades durante esses dias.
E a tocha foi acesa no Palácio do Planalto, após discursos da presidente da república Dilma Rousseff e Carlos Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Logo em seguida, Dilma acendeu a tocha e passou para Fabiana, atleta do vôlei feminino brasileiro. O revezamento contará com 12 mil pessoas que passarão a tocha de mão em mão, até chegar ao estádio do Maracanã, onde acenderá uma pira. Após isso, os Jogos olímpicos serão iniciados.
O revezamento terá a participação de diferentes pessoas, incluindo atletas em atividade, aposentados e outros cidadãos com belas histórias para se contar, como uma menina refugiada de 12 anos. Neste primeiro dia, o surfista campeão mundial Gabriel Medina, o corredor Vanderlei, que foi “atacado” nas olimpíadas de Atenas em 2004, foram os principais nomes do revezamento.
Aproveitando o evento e a mídia presente, diferentes grupos manifestantes se concentraram no Distrito Federal com reivindicações opostas em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma.
Foto capa: Fabiana Claudino, do voleibol: a primeira condutora no Brasil (Foto: Rio 2016/Célio Messias)
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