O nevo é uma pequena mancha amarronzada ou cor da pele, que popularmente é chamada de pinta, sinal ou verruga. É derivado dos melanócitos que são as células que dão a cor à pele.
Os nevos já podem estar presentes ao nascimento e se desenvolvem até os 35-40 de idade. O número de lesões depende da hereditariedade, exposição ao sol e de certos fatores como a gravidez.
Geralmente os adultos têm por volta de 20-30 nevos que podem estar distribuídos por todo o corpo, sendo, em sua grande maioria, benignos, isto é, típicos. São aqueles arredondados ou ovalados, com bordas regulares, cor uniforme e homogênea, pequenos (até 6mm) e que permanecem iguais com o passar dos anos.
Porém devemos estar atentos para os nevos atípicos. Aqueles com bordas irregulares e formato assimétrico (parecem “mapas”), que apresentam diferentes cores na mesma lesão (marrom, preto, vermelho), podem ser maiores e modificarem-se com o tempo.
Essas lesões podem evoluir para o Melanoma Maligno, que é o câncer de pele mais agressivo que existe. A transformação destes nevos atípicos para melanoma, vai depender de fatores genéticos e ambientais como exposição inadequada aos raios solares ou machucar cronicamente a lesão (por exemplo com o ato de barbear-se).
As pessoas que têm maior risco para transformação em melanoma apresentam:
1) antecedentes familiares de Melanoma Maligno;
2) grande número de nevos, principalmente, atípicos;
3) mudança no aspecto do nevo (“pinta” cresceu, mudou de cor ou formou casquinha);
4) ter feito bronzeamento artificial;
5) pele e/ou olhos claros;
6) exposição excessiva ao sol;
7) atividades frequentes ao ar livre.
Por isto, as pessoas que apresentam nevos, devem:
1) proceder o auto exame mensalmente para checar alguma mudança no aspecto do nevo e procurar um dermatologista de confiança se esta aparecer.
2) usar corretamente o protetor solar no seu cotidiano.
3) fazer uma consulta com o dermatologista anual ou semestralmente, no caso de lesões atípicas, que procederá à dermatoscopia, que é um exame que permite avaliar mais profundamente as lesões, para obter parâmetros concretos para o melhor acompanhamento das mesmas.
Sempre a medicina preventiva é a melhor opção!
Deixe um comentário